Tuesday, February 14, 2006

Fable Based on a True Story

O Cavaleiro R. chegou ao campo de batalha, ainda mal tinha clareado o dia.
Tudo parecia calmo, apenas uma leve brisa acariciava as lezírias, e nada fazia antever todo o clamor de batalha que daí a poucos momentos aí se realizaria.
Onde não havia ninguém materializou-se um Mago. Era F. e com o seu tom paternalista e bonacheirão perguntou a R.:
"- Então? Nervoso?"
R. respondeu o seu tradicional "mais ou menos", com a sua imagem de marca de não se querer comprometer com nada, enquanto revia mentalmente algumas combinações de golpes que poderiam surtir maior efeito na refrega que se aproximava.
A passos largos...
Cada vez mais próxima. Inevitável.
Por detrás de uma colina lá apareceu a némesis de R.
Primeiro uma cabeça (M.) e depois outra (A.) ligadas a um corpo imenso e musculado, um autêntico animal de lendas de tempos antigos.
R. fez o seu sorriso vencedor, que tantos fervores despertavam no sexo oposto (ou pelo menos assim gostava de pensar) e decidiu começar com alguns pequenos movimentos malabáricos com a espada, dignos de fazer inveja a muitos artistas circenses.
"O mais importante é a primeira impressão!" pensou.
A. e M. não mostravam reacção nem pareciam muito impressionados com todo o espectáculo, até que, talvez por tédio, alguma tensão se começou a mostrar nas suas sobrancelhas, e numa atitude quase coordenada começaram as estocadas.
Ora A.
Ora M.
Ora A.
Depois M.
Seguido de A.
Numa dança mortal.
R. que contava vencer tudo com sorrisos e malabarismos de espada foi-se defendendo como podia, repelindo alguns golpes com escudo, desviando-se de outros e levando com outros certeiros nas mais variadas partes do corpo possíveis e imaginárias.
De repente, uma nova estratégia surgiu na sua mente...
"Pode ser que resulte" pensou R.
E largando a espada para um lado e o escudo para outro, olhou para A. e M. com os seus olhos azuis e num gesto fluído acocorou-se no chão, metendo as duas mãos na cabeça, como 2 fofas orelhas de coelho, enquanto repetia em plenos pulmões:
"- Eu sou um Repolho! Não me podem fazer mal!"
O Dragão ainda investiu mais um par de vezes, mas vendo que em vez de sangue saía seiva, partiu para outras pastagens onde houvesse algo mais sumarento... de preferência vermelho.
O Mago F. olhou para R., disfarçando o asco e disse:
"É pá, podias ter feito melhor figura, até porque eu sei que tens uns combos jeitosos com a marreta!"
Mas ficará para a segunda volta.
E um dia, os Repolhos vão dominar o mundo...

Saturday, February 11, 2006

Silogismo Simples Após Dia de Trabalho

Enquanto devorava umas pizzas em boa companhia nesse pólo do saber algures em Oeiras cheguei a uma conclusão capaz de mudar o Mundo.
Considerando os dois ditos populares:

1 - Quem tem cú, tem medo
2 - Quem tem medo compra um cão

É fácil de concluir que:
"Quem tem cú, compra um cão"

Depois disso a conversa derivou para motivos não menos festivos, mas que envolviam animais de estimação enfiados em esfincteres que não vou aqui transcrever por respeito à larga comunidade de 3 pessoas que lê este blog.

Thursday, February 02, 2006

Resumo do Dia

Hoje é o Dia Mundial das Zonas Húmidas.

Penso que é tudo, Boa noite.

E Obrigado.

Wednesday, February 01, 2006

Público/Púbico

É impressionante a quantidade de trocadilhos possíveis por transformarmos a palavra "Público" em "Púbico".
Atarefados Funcionários Púbicos, frondosos Jardins Púbicos, as lucrativas empresas púbicas de Bragança, ...
Aceitam-se expressões... pontos de bónus para quem as empregar em frases com nexo.